terça-feira, 17 de abril de 2012

epifania

um cara inteligente de outra terra, indiretas das nossas bandas preferidas no facebook, muita carência. frio que traz "mesmo que mude" sempre e com força. menina da terra dele, história construída, culta igual. seria mesmo complicado, além de todas as outras coisas, deixar de ser espoleta, coisa que amo ser. torcendo muito pela sua felicidade. pela de vocês. merece muito. seria legal ser sua amiga.

quinta-feira, 15 de março de 2012

suscetível de ser ferida, ofendida ou tocada.

foi só ficar um segundo totalmente sem nada na cabeça que me veio o "o que eu tô fazendo aqui?". um segundo sem a ideia fixa inteiramente egoísta, um segundo sem os milésimos de segundos pensando em coisas realmente importantes. tudo muito fora de "estar bem" e, mesmo assim, tô aqui de volta. nem as poucas horas de sono estão mais me salvando (preciso dormir menos). na janta (há alguns minutos, ou melhor, há horas), não foi triste, apenas uma constatação. agora sim. o instante em que a verdade vem me bater na cara e provar que é mentira a culpa que coloco na falta da pessoa na minha vida para justificar isso. muito mais mentira é cultivar o ódio pela escolha da faculdade para a mesma finalidade. me dar conta de que nenhuma das duas coisas me preencheria o tempo todo e me tiraria essa sensação de não sentir, pra sempre. enfim, não sei por que ainda gosto de escrever aqui quando fico assim. (gosto de ficar assim. quando não escrevo, passa, e passa a vontade de escrever). tive febre. gosto de me sentir vulnerável. "apesar de, às vezes, ainda me convencer dessa mentira."

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

baixo

vocês têm uma fase na qual precisam chorar, mas não conseguem? não que tenha acontecido alguma coisa terrível, mas é que tá tudo igual. e isso é triste. chorar ouvindo uma música ou vendo um filme e eu já estaria pronta, de novo. só pra mudar de estado, sentir. sentir que estou me importando ainda. sempre que fico assim, é "tpm", mas não tá na época. cadê a minha felicidade com a viagem?

sábado, 7 de janeiro de 2012

eu não sirvo para festas

ontem, na balada, fiquei pensando se as pessoas REALMENTE QUEREM dançar aquela música chata. eu, que não gosto de todos os refrões, fiquei me perguntando como é que as pessoas gostam daquela repetição infinita da mesma batida, o tempo todo. e elas dançam em todas as músicas. parecem robozinhos: o dj coloca um som e as pessoas dançam, como se fosse uma convenção. mas cadê a vontade de fazer aquilo? tô começando a considerar que o pessoal bebe pra CONSEGUIR dançar. não consigo ser tão feliz com músicas que não fazem o menor sentido pra mim. é, tô querendo achar sentido na balada. acho que não sirvo meeeeesmo pra isso.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

enlouquecida

gente que nunca seria minha amiga e caras que nem falariam comigo, em outros tempos, porque são legais ou bonitos demais pra isso. com os amigos, realmente não sei o que tem acontecido. com os outros, acho que tô me superestimando. ego lá em cima me abalando por outros em uma semana em que ficaria abalada mil anos por um. falou comigo, já tô fazendo planos e pensando em motivos pra não acontecer. pra alguns, há motivos óbvios e bem claros. pra outros, até penso que podia rolar, porque ninguém quer nada sério, bem bitch mesmo, mas sei que não aguentaria. não nasci pra ser mais uma na vida de ninguém e aceito perder oportunidade pra não me colocar nessa posição. orgulho, provavelmente, é a coisa mais forte em mim. essa coisa toda é pra provar pra mim mesma e pra que eu posso, como pôde e pode. vingança sem saber. e, no fim das contas, eu pensei em tudo que não vai acontecer.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

...

voz. dez. silêncio. abalada. insensível. desconfiou? don't you remember? pessoa errada na nossa música.

domingo, 18 de dezembro de 2011

nada de retrospectiva

eu já gostei e já não gostei dessa época de natal e ano novo. já acreditei que a mudança de ano mudaria a minha vida pra melhor. tô há umas semanas pensando em escrever esse post (sim, eu sou louca e fico pensando em escrever coisas nada a ver num blog que ninguém lê) e iria dizer que não acredito mais em nenhuma melhoria. mas o tempo passou e o sentimento agora é... nenhum. não tô sentindo nada: nem confiança, nem desconfiança, nada. aquela sensação de estar só acordando, comendo, trabalhando. sem sentimentos. isso já me aconteceu algumas vezes e eu não gosto. na real, algumas coisas me deixam abalada (e quando não, eu faço com que me deixem). fiquei triste por vontade própria e lá vem a vida, SEMPRE, me mostrar que eu tô chorando de barriga cheia. essa vida realmente me dá uns tapas na cara quando eu tô precisando, seja quando eu tô fazendo drama, seja quando eu tô feliz. ela sempre me machuca onde sabe que mais dói (não em mim, é claro). aí, vou eu vivendo entre a felicidade e a rasteira. e com a culpa. culpa de não priorizar o que é prioridade. tô precisando mesmo é de um motivo. tenho conseguindo motivos temporários, acho que não conseguirei um definitivo. sabe quando tudo quebra por dentro? cheguei à conclusão de que sou louca, finalmente. como é que vai lembrar de mim e por quê? deve estar vivendo, namorando, planejando casamento. não são dez meses, afinal. mas uma coisa é certa: eu não quero crescer. não dirijo, não esqueço e odeio o mundo deles. outra coisa: ser solteira é uma coisa, estar disponível é outra completamente diferente. 2012? temer tempestades e ser feliz enquanto elas não acontecem e entre elas. poder não mentir quando me perguntam como anda a vida. tá, esquece. tô querendo demais, né?